A reportagem da Revista Pesquisa FAPESP “Matéria Desvendada” (Abril, 2014), começa com uma história bastante conhecida na ciência:
“A dupla hélice como representação do DNA é uma das imagens mais conhecidas produzidas pela ciência do século XX. A descoberta da estrutura da molécula ocorreu em 1953 em boa parte graças ao trabalho da biofísica Rosalind Franklin, que usou a técnica de difração de raios X para obter a imagem. A história é conhecida: Francis Crick e James Watson usaram os dados de Rosalind – sem o conhecimento e aprovação dela – e escreveram o artigo pioneiro em 1953, publicado na revista Nature. A “foto” do DNA feita pela pesquisadora inglesa é uma das vedetes da cristalografia, cujos métodos experimentais e teóricos começaram a ser desenvolvidos em 1895 com a descoberta dos raios X pelo alemão Wilhelm Röntgen. A Unesco reconheceu a importância desta ciência básica e instituiu 2014 como o Ano Internacional da Cristalografia.”
E ninguém melhor para falar sobre essa história e o Ano Internacional da Cristalografia, do que a Profa. Dra. Iris Torriani, do IFGW da Unicamp. De origem argentina, a Profa. Dra. Iris Torriani chegou à Unicamp em 1975 e formou um grupo voltado ao estudo dos defeitos cristalinos. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física da Matéria Condensada, atuando com cristalografia de materiais orgânicos e inorgânicos; difração e espalhamento de raios X na área de materiais nanoestruturados e biomateriais; instrumentação para radiação de síncrotron; estudo estrutural de macromoléculas, polímeros e sistemas biológicos. Foi responsável pela construção e coordenação de duas linhas de luz do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). Possui mais de 132 trabalhos publicados em periódicos com seletiva política editorial e é Bolsista de Produtividade em pesquisa do CNPq – Nível IB.
DATA: 10/03/2014, Terça-Feira
HORÁRIO: 12:30h
LOCAL: Sala da Congregação, FEEC (Piso Térreo)